sábado, 2 de abril de 2016

H1N1 O QUE FAZER PARA CONSEGUIR A VACINA GRATUITA


Medo da gripe H1N1 gera longas filas em clínicas particulares  
-HN- Vacinação (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

Casos registrados até março em SP ultrapassaram o número total de 2015.
População chega a esperar várias horas na fila para vacinação.

Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

A procura pela vacina contra a gripe H1N1 em clínicas particulares gerou filas com espera de várias horas neste sábado (2), em diferentes regiões de São Paulo. Em uma clínica no Brooklin, na Zona Sul, o atendimento chegava a demorar mais de 3 horas, como mostrou o SPTV.
O alarme é devido aos 465 casos de síndrome respiratória aguda grave registrados até março na cidade, que já superou o número do ano passado inteiro. A síndrome decorre de complicações da gripe severa. Até 22 de março, oito pessoas morraram por causa da gripe.
"Estou desde as 7h15. As senhas foram distribuídas às 7h45 e ainda não fui atendida. E o pior, nós temos que pagar. E caro", disse uma mulher entrevistada pela reportagem do SPTV à espera em uma clínica do Brooklin. A vacina custa entre R$ 110 e R$ 130 nas clínicas particulares.
Segundo o dono da clínica, o lote de 600 vacinas daria para uma semana inteira em situação normal, mas agora deve se esgotar no mesmo dia. Ele também fez reforço no número de funcionários para atender a população. Em uma clínica em Perdizes, na Zona Oeste, a fila dava a volta no quarteirão logo cedo. Em outra, nos Jardins, a fila chegava a 6 horas.
"Não há necessidade de desespero. Vá com calma, converse com seu médico. As vacinas levam de 3 a 4 semanas para proteger o indivíduo que a recebe. Se não conseguiu vacinar esta semana, pode vacinar semana que vem. E lembrar que os grupos de risco serão vacinados no Programa Nacional de Imunizações aqui em São Paulo a partir de segunda-feira, dia 11", disse o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri.

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